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Arte e artesanato Indígena: Etnia Baniwa

Arte e artesanato Indígena: Etnia Baniwa

 

Sem dúvida, a Cestaria Baniwa é um charme a parte e as peneiras indígenas Baniwa são peças bem versáteis! Podem ser usadas tanto em composições de parede quanto em cima de aparadores servindo como cesto e também compondo a decoração em nichos. A Cestaria Baniwa tem um significado muito grande pra nós, pois foi a primeira vez que tivemos contatos com produtos e peças indígenas.

Por serem feitos de materiais naturais, os Balaios harmonizam perfeitamente com uma decoração mais intimista e naturalista, onde elementos completamente diferentes podem se misturar e formar composições únicas e incríveis! Objetos de palha, flores secas e até peças antigas que carregam forte lembrança afetiva são capazes de deixar seu ambiente bem aconchegante e original.

 

Arte Baniwa: cultura, autonomia e sustentabilidade

 

A cultura Baniwa reúne um complexo cultural de mais de 20 povos indígenas diferentes, que vivem majoritariamente à margem dos rios, na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela. Tradicionalmente, os balaios são utilizados pelos povos Baniwa de diversas formas: para armazenamento de alimentos, para presentear seus pares em rituais e até para oferecer como cesta de alimentos.

O projeto Arte Baniwa nasceu através da parceria de três organizações* sob demanda das próprias comunidades indígenas do Alto do Rio Negro, com o intuito de proporcionar maior autonomia financeira e social às comunidades. Através do projeto Arte Baniwa, os artesanatos são comercializados diretamente com os artesãos responsáveis, mantendo todo seu  valor cultural e ambiental agregado preservados.

 

 

A comercialização dos artesanatos através dessa parceria implica uma profunda mudança no modo como os artesãos se inserem nesse processo e, atualmente, a Arte Baniwa representa uma alternativa econômica viável e sustentável para a preservação dessas comunidades e também da floresta.

Como exemplo, os artesanatos Baniwa só são produzidos nas horas em que não estão dedicando seus esforços e trabalhos em prol da aldeia, ou seja, o processo artesanal não é feito em escala massificada e o tempo de produção varia de acordo com os afazeres da população. *Organização Indígena da Bacia do Içana (Oibi), a Federação de Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e o Instituto Socioambiental (ISA)

 

Matéria prima da Arte Baniwa

 

São diversas espécies de plantas utilizadas para os artesanatos Baniwa, mas, popularmente, são chamadas de “arumã”. Uma de suas mais importantes características é seu potencial de crescimento em áreas que sofreram perturbações ecológicas e possuem solo pobre em nutrientes.

O processo artesanal dos Baniwa é completamente dependente do arumã e, assim, esses povos aprenderam a fazer sua coleta sem comprometer o crescimento e propagação dos arumãs, ou seja, estabeleceram um ciclo fechado e sustentável com essas plantas. Viver sob tais práticas diz muito sobre os significados e os usos dos artesanatos, que também são usados pela população local para a realização das tarefas diárias. Tradicionalmente, os artesanatos de fibra de arumã são feitos (da colheita ao trançado das fibras) pelos homens das aldeias enquanto que são mais utilizados pelas mulheres no processamento e armazenamento dos alimentos.

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